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Gasolina já aumentou em postos da Grande Vitória. Saiba quanto

Ainda dá tempo de abastecer com valores antigos. Em vários postos a gasolina segue com preço sem reajuste. Mas por pouco tempo

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Gasolina já a de R$ 6 em postos da Grande Vitória

Corre! Gasolina já a de R$ 6 em postos da Grande Vitória. Foto: Ouvinte Rádio BandNews FM

O motorista já percebeu mudança no preço da gasolina nesta quarta-feira (12). Nas bombas, o litro do combustível tem custado cerca R$ 0,30 a mais do que era praticado na semana ada. Em pelo menos dois postos da Serra, um localizado próximo a Rotatória do Ó, em Laranjeiras e outro no BR 101, na altura de Jardim Limoeiro, o combustível esta sendo vendido por R$ 6,19.

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Segundo relatos de ouvintes da rádio BandNews FM nos postos onde o valor ultraou R$ 6 na manhã desta quarta-feira, há poucos dias a gasolina era praticada a R$ 5,89 o litro. A alteração nos preços atinge não só a gasolina, mas outros tipos de combustíveis como álcool e o diesel. O álcool por exemplo, subiu R$ 3,89 para R$ 3,99 em alguns postos.

Cartel? Maioria dos postos cobra mesmo valor pela gasolina na GV

Mas ainda é possível abastecer com preços antigos. Em Vila Velha a gasolina pode ser encontrada a R$ 5,77 em Itaparica, Praia da Costa, Centro e Aribiri. Na Glória, Ibes e Alecrim há postos cobrando R$ 5,89.
Em Vitória as bombas ainda registram o valor de R$ 5,79 na Praia do Suá e Ilha de Santa Maria. No Parque Moscoso e Ilha do Príncipe o preço encontrado foi de R$ 5,84. Em jardim Camburi, Mata da Praia, São José e Enseada do Suá o motorista enche o tanque por R$ 5,89 por litro.
Em Cariacica tem gasolina por R$ 5,83 o litro em Itaquari, Campo Grande e Jardim América. Em Alto Laje, Itacibá e Porto de Santana tem postos cobrando R$ 5,85.
Na Serra, onde o valor a de R$ 6 em alguns postos, outros ainda estão praticando o preço de em Jardim Limoeiro, Carapina, São Geraldo e Rosário de Fátima.

O reajuste é causado pela medida provisória que compensa a desoneração da folha de pagamento para 17 setores e pequenos municípios. Essa medida, implementada pelo governo Lula (PT), restringiu o uso de créditos tributários de PIS/Cofins, limitando o ressarcimento em dinheiro em alguns casos e proibindo o uso desses créditos para abater o pagamento de outros tributos, como imposto de renda e contribuição previdenciária.

A expectativa do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) é de que o aumento no preço da gasolina seja de R$ 0,20 a R$ 0,36, uma alta entre 4 a 7%. Já o diesel o aumento pode chegar até R$ 0,23 (4%).

O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo (Sindipostos) informou que avalia com preocupação a Medida Provisória (MP) 1.227/24, que poderá gerar impactos no caixa e nos investimentos das empresas ao longo da cadeia de combustíveis. “Esse eventual aumento de custos nas etapas anteriores se acumulam e podem impactar o segmento da revenda, ultimo elo e parte mais visível do setor. Porém, é sempre importante ressaltar que o mercado de combustíveis é livre e as empresas definem seus preços de venda conforme custos e estratégias concorrenciais, cabendo a elas o direito de rear ou não eventuais aumentos de custos”.

O que diz a Fecombustível sobre alta na gasolina

A Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustíveis) avalia com preocupação a Medida Provisória (MP) 1.227/24, publicada em 4 de junho pelo Diário Oficial da União, e seus possíveis efeitos ao longo de toda cadeia comercial.

A MP 1.227/24 limitou uso dos créditos PIS/COFINS para abatimento de outros tributos, o que poderá gerar impactos no caixa e nos investimentos produtivos e de logística das empresas de produção, distribuição e transporte de combustíveis. Como consequência lógica da oneração fiscal, existe a probabilidade de aumento de custos na cadeia de circulação comercial dos combustíveis, desde os produtores, ando pelos distribuidores e até o transporte, chegando aos postos e consumidor final.

O eventual aumento de custos nas etapas anteriores também impacta o segmento de revenda, que a a necessitar de maior capital de giro em sua atividade de revenda.

A Fecombustíveis destaca que o mercado é livre e competitivo em todos os segmentos, cabendo a cada agente econômico rear ou não eventuais aumentos de custos ao consumidor. Entretanto, esta Federação entende ser de fundamental importância esclarecer a realidade dos fatos à sociedade, para que o revendedor varejista, agente mais visível e que compõe o último elo da cadeia, não seja responsabilizado por elevações de preços ocorridas em etapas anteriores da cadeia.